quarta-feira, 12 de junho de 2013

2 anos, fim da amamentação, creche e empreendedorismo materno

Nossa quanto tempo não passo por aqui...E eu que achava que Theo crescendo ia demandar menos de mim...rs!

São tantas coisas pra atualizar que dá preguiça, gostaria de simplesmente ir pensando e o teclado identificando meus pensamentos e digitando sozinho hehe! Vou tentar fazer um resumão:

Falta 1 mês para Theo completar 2 anos.

Quem acompanha o blog sabe o quanto lutei pra ter o Theo após o aborto. O quanto ele foi esperado, desejado e amado antes mesmo de estar na minha barriga. O aborto só me fez valorizar ainda mais essa criaturinha faladeira que tenho hoje. Isso significa que a cada aniversário dele eu fico super emotiva e sensível.

Sim, porque Theo é um sonho realizado, o sonho que eu temia que não fosse capaz de realizar e que Deus me presenteou de uma forma linda: Descobri que estava grávida dele na semana do Natal e ele nasceu 7 dias após meu aniversário. Ou seja, é um presente meeeesssmoooo!

Olhar pra ele e lembrar disso tudo, ouvir ele me chamando de mamã, me abraçando, me faz lembrar o quanto eu pedi por ele e me deixa com vontade de chorar. É um período pura emoção pra mim, que já sou manteiga derretida por natureza :,)

Theo entrou na creche de novo. E já saiu de novo.

Creche aqui em casa virou novela mexicana. A primeira tentativa da creche deu errado e eu contei aqui. A segunda tentativa foi este ano, em fevereiro. A adaptação foi boa e Theo estava adorando a creche, as tias e tudo mais. Tá, então por que vc tirou ele?Acontece que o pobrezinho ia uma semana na creche e ficava 3 em casa doente. Se recuperava. Ia mais uma semana na creche e passava mais 3 semanas doentes em casa de molho.

De fevereiro a maio o bichinho teve de tudo: estomatite, garganta inflamada, otite (3x) e até pneumonia! Sei que criança fica doente em creche, mas putz, também assim é exagero, tava demais, em apenas 4 meses tantas doenças???? Eu tava pagando 500 reais para Theo ficar 3 horas na creche por apenas uma semaninha e depois ficar a base de antibióticos todo mês. 500 reais para ver ele doente e se entupindo de remédio...Não tenho coração pra isso, definitivamente, é muito difícil ver uma criança nessas condições. Esses meses todos ele nunca foi mais de uma semana na creche sem uma doença interromper.

Até acostumou a nebulizar de tanto que fez nos último meses, tadinho!
Cansei, tirei e decidi: Agora ele só volta quando for obrigatório mesmo ir pra escola, acho que a lei é com 4 anos. Ou 6? Sei lá...mas até lá ele vai ficar aqui comigo e se Deus quiser saudável e feliz. Aliás tenho que esconder os uniformes, uma vez que ele quando vê o uniforme pede pra vestir e ainda me dá tchau simulando ir pra escola sozinho... aí eu digo a ele: "depois mamãe te leva, amor" e susurro: só daqui a 2 anos filho rsrs

Fim da amamentação.

Theo estava viciado em peito. Quando entrou pra creche foi largando o peito de mão...e assim a amamentação acabou. E eu achando que seria um super processo como contei aqui.

Nem foi, com a creche tudo mudou. De vez em quando ele pede pra matar as saudades e eu dou o peito, que nem tem leite, mas dou neh rs aí ele tenta mamar o peito vazio, cai na gargalhada e diz: "Acabouuuuuu". Muito bem resolvido ele...

E eu? Bom, eu também levei numa boa, acho que durou o tempo certo, quase 2 anos de amamentação pra quem teve dificuldades em fazer ele sugar na primeira semana foi uma vitória!

Empreendedorismo materno e novos horizontes.

Sempre comentava aqui que sentia vontade de trabalhar, porque sempre fui ativa e tava me sentindo improdutiva só fazendo serviços de casa e sem aquele ânimo e conquistas do mundo corporativo.

Ao decidir colocar Theo na creche em fevereiro, decidi que não o colocaria mais de 3 horas. Eu queria que ele brincasse pela manhã na creche, mas que fizesse as refeições comigo e passasse o resto do dia comigo até ter maturidade para aumentar a carga horária dele lá.

Nessas 3 horinhas eu ficava em casa cozinhando e pensando: "Poxa, queria ter habilidade para montar um negócio e assim poder produzir sem ficar longe dele, mas não sei produzir nada" Eu refletia essas coisas sempre que cozinhava pela manhã ou quando fazia meus doces a tarde.

Aí um belo dia caiu a ficha: O que eu mais fazia na cozinha era bolos, cupcakes, doces, desde sempre. Nunca gostei de cozinhar o basicão. Eu curtia fazer doces e enfeitar, bolos para festas de família bem decorados e confeitados, cupcakes para presentear nas festas e tudo mais. Fazia pros outros de graça...

Nunca pensei em transformar em negócio, em ganhar com isso, pois pra mim é tão gostoso que não me remetia a ganho nem trabalho. Um belo dia pensei: "Why not?" Conversei com marido que super me apoiou e comecei a colocar a mão na massa e fazer da minha paixão algo lucrativo. Assim nasceu a Cidade do Bolo!

Pesquisei muito o mercado. Distribuí panfletos pela vizinhança, distribuí amostras e deu super certo! Tudo bem que faço tudo com Theo me puxando pela perna querendo comer toda a decoração das encomendas rsrs mas tá valendo!

Eu espero que esse tópico do post estimule muitas mães que como eu querem continuar produzindo,  mas sem ficar longe do filhote. Olhem aí meus filhos de açúcar:

Cupcakes de brigadeiro da Galinha Pintadinha e do Sapo que não lava o pé rs!

Cupcakes de baunilha com ganache ao leite para o Dia dos Namorados S2

Meus preferidos: Cupcakes de cenoura com ganache ao leite para Páscoa
Aqui tem mais fotos dos meus filhos de açúcar: www.facebook.com/CidadeDoBolo

Promessa.
Prometi a mim mesma passar mais por aqui. Adoro esse espaço, as amizades que fiz, as trocas de experiências...é tão bom...Preciso de um dia com 30 horas urgente!