quinta-feira, 26 de abril de 2012

Quem ri por último ri melhor!

Mais um conto de terror materno que venho postar aqui para rir da minha própria cara futuramente.

Estava Theo no cadeirão hoje, feliz e faceiro, enquanto eu dava o papá na boquinha dele. Quando de repente, ele começa a ficar tenso, cara vermelha, veias na testa aparecendo, cara muito vermelha, força, mais força, cara mais vermelha, urros de bebê que significam 'sai cocô, sai cocô!'

Mãe: [Morrendo de rir]
Theo: [Força, mais força]
Mãe: Isso é engraçado demais kkkkk Mais risos kkkkk
Theo: [Veias na testa e urros]
Mãe: Tem coisa mais hilária que bebê fazendo cocô? kkkkk Adoro! kkkkkk

A força passou e creio que o bendito saiu do corpo do meu filhote. Retomei o papá...de colher em colher, Theo papando feliz, aí cai um pouco de papinha e mãe preguiçosa e faminta recolhe o montinho de comida da perna do filhote e come, cai um pouco de papinha no cadeirão e mãe pega com os dedos o que caiu e come [tática de limpeza mais rápida comprovada cientificamente], cai mais papinha e mãe passa o dedinho no peito do filho e come. Até que:

Opa, mais um pouco de papinha aqui no cadeirão!
[Mãe passa o dedo e come]
[Mãe fica verde]
[Corre pro banheiro desesperada]
[Água, água, água!!]
[Pedidos de socorro]
[Filho sem entender nada ri muito da mãe correndo]

Entenderam o que houve???

É, comi cocô.

Vazou da fralda, era igual a papinha. Vi a 'sujeirinha de papinha' no cadeirão, passei o dedo para limpar e lambi. 

Mãe para agora!! Isso não é papinha!! É cocô!!

Sem mais.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Pediatras humanizados cadê vocês?



A pediatra que Theo está é a sexta que visitei.

A primeira foi muito legal e atenciosa, mas passou um telefone FIXO de contato e, claro, não me atendeu quando eu precisei.
A segunda ignorou um choro desesperado do Theo e uma febre alta em uma consulta, me mandando para casa para medica-lo e dizendo que não deu para prosseguir com a consulta da maneira devida porque ELE estava chorando muito por causa da febre [raiva dessa mulher!!Custava medica-lo e prosseguir a consulta?Paguei para ouvir um tchau].
O terceiro, desta vez um homem, pegava o Theo aos 3 meses como se fosse um saco de pão, de qualquer jeito, enquanto Theo esperneava assustado [cadê o carinho?? Ele é apenas um bebê seu médico imbecil!] E este, o pior de todos, não deu número de contato nem fixo, nem celular. Só rindo para não chorar.

Daí, o tempo passou, outros péssimos profissionais conheci e parei na sexta pediatra. Esta, trata ele com carinho e atende o celular sempre que tenho dúvidas, mas é meio DOIDA estranha, pois diz que bebê recém nascido NÃO sente cólicas [cólica de RN é uma alucinação coletiva minha gente] e acha que febre de vacina não deve ser tratada com dipirona nem quando o bebê está tremendo de tanta febre e o paracetamol não dá jeito [não preciso dizer que eu ignorei e dei dipirona, pois só isso funciona com Theo].

Enfim...desanimo total. As vezes sinto que as crianças estão para pediatras assim como carros estão para lava rápido. Vem uma criança, pesa, mede, joga no colo da mãe para vestir de novo, ignora as dúvidas da mãe como se ela fosse uma demente e já chama a próxima criança. O tempo corre mamãe demente e preciso fazer dinheiro. Absurdo!

Eu acabei nesta reflexão, pois perdi a consulta do oitavo mês do Theo simplesmente porque me faltou saco para aguardar 4 horas na espera da pediatra, pois esta, que foi a menos ruim que encontrei, é por ordem de chegada para nossa alegria.

Assim, meu filhote cresce lindo e saudável, mas ainda torço para encontrar uma boa pediatra, que, no mínimo, me passe segurança e não o trate como mais um cliente.

sábado, 21 de abril de 2012

Resultado do sorteio: Desatentos e Hiperativos

Meninas, obrigada por terem participado e desculpe o atraso no sorteio.

Depois de uma semana sem internet, finalmente o resultado:

4 - Elga Maria






sexta-feira, 13 de abril de 2012

A resposta está em um livro!

Tem um desenho chamado Super Leitores, no Discovery Kids, em que os personagens dizem:

A resposta está em um livro!

Eu adoro este desenho e penso exatamente desta forma. Leio muito sobre diversos assuntos em que tenho dúvidas e quero sempre aprender mais e mais.
Quando me tornei mãe, já fiz a listinha dos livros que queria ler e hoje decidi que vou postar aqui o que tenho lido e minha opinião sobre.

O primeiro que li, pós-maternidade, foi: "Eu era uma ótima mãe até ter filhos"


O livro é ótimo e muito interessante! Fala sobre a maternidade sem lentes cor de rosa, fala da maternidade real, a do dia a dia, e, como nós, mães, lidamos com isso.

O que me fez ler este livro foi o fato de que eu realmente achava que a maternidade era igual a tranquilidade, me culpando por não estar achando legal estar com seios sangrando, sem dormir há dias e com dor na minha episiotomia rs! Ganhei este livro para me distrair, rir um pouco e funcionou!

Com ele entendi que apesar de amarmos infinitamente nossos filhos, temos dias desafiadores e que não tem nada de ruim ficar mal humorada algumas vezes e não querer agir como a Sra. Perfeita.

Bom, fica a dica para quem quer se divertir um pouquinho com as mamães Trisha e Amy, que nos ensina que as dificuldades existem, não é fácil ser mãe, mas o bom humor deve prevalecer ;)

terça-feira, 10 de abril de 2012

Sobre maternidade, trabalho e culpa




Quando sonhava em ter um filho, pensava que era surreal essas mães que abandonam suas carreiras para cuidar das crianças, para mim isso nada mais era que uma mulher se anulando ao se tornar mãe. Por que raios essa mulher não poderia continuar sendo ela mesma, tendo sua carreira e sendo uma boa mãe??? Por que uma coisa teria que anular outra? Por que um momento tão pleno e sonhado na vida de uma mulher teria que acabar com tudo que ela conquistou antes de se tornar mãe?

Aí engravidei e tive que ficar de repouso por algumas complicações, enquanto eu estava em casa pensava: "Assim que Theo completar 4 meses volto a trabalhar, não aguento ficar em casa." Ele nasceu e ao completar 4 meses eu não tive coragem de entrega-lo aos cuidados de ninguém e decidi cuidar dele até ter uns 2 anos e poder ir para uma creche com o mínimo de independência, mas tem sido muito difícil essa espera.

Comecei a trabalhar aos 16 anos, sempre tive meu dinheiro, mesmo que pouco e nunca fiquei mais que 1 semana desempregada. A falta que tem me feito produzir, sair de casa de manhã, trabalhar, estudar, ter meu dinheiro, comprar coisas para mim, tomar um cafezinho no fim da tarde em alguma cafeteria no centro da cidade e vir para casa de ônibus ouvindo minha músicas favoritas no mp3 tem me consumido.

Eu acordo e já penso: "Mais 1 dia cozinhando, limpando, lavando a interminável louça e tentando entreter uma criança de 8 meses que se entedia em 5 minutos."

As vezes eu simplesmente não estou afim de cantar e fazer palhaçadas para alegrar meu filho o dia inteiro, ou ver Galinha Pintadinha pela 2.87650 vez, queria poder produzir algo de "adulto". Eu vejo meu marido saindo para trabalhar e penso no quanto ele é sortudo, porque sabe que Theo estará seguro, já que sou eu que estou cuidando dele e ainda pode trabalhar o dia todo e curtir Theo nos fins de semana. Porque eu, não apenas curto meu filho, eu curto, mas também alimento, faço o entretenimento, dou banho, trocos infinitas fraldas enquanto levo chutes e por aí vai. [Antes que joguem pedras, não estou reclamando, pelo contrário, amo cuidar do meu filho porque sei que vou fazer perfeito, mas ficar restrita apenas a isso 24hs é minha dificuldade]

Ao conversar com marido simplesmente tive a resposta que eu esperava, já que meu marido é extremamente compreensivo. Ele disse que entende, que não quer me ver assim, que sou ativa e que era para eu ligar para creches e ver o preço. Simples assim!

E agora estou aqui me sentindo a pior das criaturas, a pessoa mais ruim do planeta, porque não quero trabalhar porque preciso de dinheiro, meu marido não é rico, nosso orçamento é limitado,não temos luxo, mas tem dado para levar, quero trabalhar porque sinto falta DE TRABALHAR, de acordar, me arrumar, colocar uma roupa legal, produzir dinheiro, progredir profissionalmente, crescer. É diferente das mães que deixam seus filhos em creche por necessidade. Eu não tenho essa necessidade. Me sinto trocando meu filho pelo mundo. Deixando ele com outras pessoas para ser feliz fazendo outra coisa. Que tipo de mãe faz isso. Sou abominável =(

Em creche ele ficará jogado, pois duvido que alguém se esforce para entreter um bebê, ninar com carinho para dormir, dar comida com cuidado e também tenho medo que ele pegue doenças...falando nisso, quando ele ficar doentinho será que vão medicar direito, cuidar direito??Isso se aplica a cheche e a babá, que seja...não sendo eu, será que vão fazer direito??

Escrevo enquanto escuto o choro incansável dele dentro do cercado, pois hoje, como a maioria dos dias, ele se entedia rápido e só quer colo, nada está bom..aí saio com ele e mais choro no carrinho, gritos, joga chupeta, tira as meias e joga no chão até eu desistir e tira-lo do carrinho e segura-lo no colo pela rua, o que me cansa, lógico e acaba com a graça do passeio. Ou seja, em creche vão ter paciência com meu bebê? Vão dar colo ou vão deixa-lo chorando? Babá terá paciência? Porque eu tenho e muita, sou a mãe e o amo, mas os outros terão?

Me sinto uma prisioneira, ele não tem culpa de nada, mas eu não aguento mais não trabalhar, viver enclausurada, sem poder progredir, com dias iguais, sentindo falta dos 13 anos em que trabalhei, conquistei meu espaço, estudei, progredi, tive desafios e venci. Hoje coloquei alguém no mundo que não posso simplesmente deixar de lado e seguir meus sonhos, afinal, ele é um dos meus sonhos também, alguém que veio porque eu sonhei e quero que ele seja o mais feliz possível. E agora?

Culpa. Muita culpa, porque amo meu filho demais e queria ser a melhor mãe para ele...junto com uma vontade que não some de voltar a ser uma profissional urgente.